O que esperar de 2014: o Millhôr ano

por Gabriel Oliveira

Dois mil e catorze já é um feito histórico: pela primeira vez na história da humanidade, segundo pesquisadores britânicos, chegamos a esse ano. Embora a ciência alertasse para o alcance da marca, nunca conseguimos atingi-la: há alguns anos estávamos em 2010, 2011, e 2012. E em 2013? Nunca ficamos tão próximos de 2014 como no ano passado. Mas a sábia ciência já alertava para a possibilidade de virarmos o ano: realmente as técnicas científicas mostram-se muito avançada.

Proponho uma análise astrológica, astronômica, científica, filosófica, sociológica, escatológica e acadêmica de um ano único como esse.

Dois mil e catorze começou à meia-noite do dia 1 de janeiro. Ao que tudo indica, terminará dia 31 de dezembro, mas os estudos futuros darão mais ênfase a esse possível fim. Sua duração será fragmentada em doze meses, os quais alguns terão 30, e outros 31 dias. Fevereiro será uma exceção, pois terá apenas 28 dias.

Cada dia terá, aproximadamente, 24 horas, e, no geral, é separado em dia e noite. Durante o dia do dia é possível sentir os efeitos do sol, o que já não pode ser percebido à noite. Segundo especialistas, pesquisadores e o clero, as projeções mais confiantes dizem que o ano terá por volta de 365 dias. A família Dias recusa-se a confirmar a informação.

Ademais, pode-se afirmar que 2014 será dividido em 12 signos zodíacos, sendo o primeiro o que vem antes de todos os outros e o último, o décimo segundo (Astrólogos enfatizam que houve uma diminuição brusca das pessoas que nascem entre o final de junho e o final de julho, a fim de se evitar metástases, e uma recusa absoluta daqueles que nascem entre o final de agosto e o final de setembro. Ainda não se sabe o porquê).

A Terra dará 365 voltas, em média, em torno do seu próprio eixo e conseguirá percorrer apenas uma vez a trajetória em volta do Sol. Aliás, o “Astro Rei” fornecerá calor e luz aos planetas.

Pelo que já se sabe, pessoas nascerão e outras morrerão, e a população pode aumentar, se o número de nascimentos for maior que o de mortes, ou diminuir, se a quantidade de óbitos ultrapassar a de nascimentos.

A política nacional será polarizada por candidatos, os quais concorrerão entre si para ver quem irá se eleger. As obras de arte, como a pintura, terão espaço em galerias. Os museus realizarão mostras de peças com valor histórico, sobretudo aquelas que têm maiores importâncias. A ciência se dedicará a tudo o que é “estudável” e comprovável, enquanto a religião se aterá à fé e aos assuntos de Deus. A literatura ganhará novos exemplares literários, a menos que nenhum escritor se proponha a fazer um.

Por fim, conforme o estudo britânico, esse vai ser o melhor ano, excetuando-se todos os outros já vividos.

Dois mil e catorze, aliás, é o divisor de marcos históricos: aproxima-nos dos anos que nunca aconteceram antes na história, daqueles que são repetidos, caso fossem vividos novamente. Um ano surpreendente, excluindo-se tudo o que já sabemos de 2014.

P.S.: Em nenhum momento minha pretensão foi igualar-me ao gênio Millôr Fernandes, e sim brincar e dialogar com seu próprio estilo e texto.

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